Uma operação de retirada de ligações clandestinas na adutora Poço de Marruá, realizada pela Agespisa e Polícia Militar desde segunda-feira (19), já resultou em uma prisão por furto de água. A empresa vai buscar juntos aos órgãos competentes que todas as pessoas autuadas sejam responsabilizadas criminalmente.

O objetivo da operação é evitar o desabastecimento de água nas cidades de Simões, Patos do Piauí, Curral Novo do Piauí e Caridade do Piauí por conta das rotineiras ligações clandestinas e desvios de água. Com a ação, o fornecimento ganhou volume e os moradores já começam a sentir os resultados positivos com aumento da oferta de água.

Sob a coordenação da Gerência de Picos, a operação já eliminou quatro ligações clandestinas de grande porte, detectadas diretamente na adutora e em tubulação de 60 mm. O proprietário de um posto de lavagem de veículos foi detido e encaminhado à delegacia de Simões. A água também estava sendo utilizada em açudes com criação de peixes, irrigação de plantações, bebedouros para animais, dentre outras funções.

Além das quatro ligações clandestinas feitas por pessoas que não estão cadastradas na Agespisa, foram identificados oito desvios de água realizados por clientes da empresa. Um deles utilizava um carro-pipa para vender a água tratada desviada.

"Grande parte dos infratores é reincidente. A empresa também planeja novas operações nas demais adutoras dos sistemas de abastecimento, como Piaus, que atende cinco cidades, e Garrincho, que atende nove cidades", afirma o diretor de Gestão Operacional e Manutenção, Leonardo Sousa, que acompanhou o primeiro dia de operação. 

O trabalho de combate ao furto de água nas adutoras que cortam o semiárido piauiense é realizado periodicamente, sempre com apoio de forças policiais.