Nova Identidade - 10/02/2025 - 12:32

Piauí atinge a marca de 1 milhão de carteiras de identidade emitidas e lidera o ranking nacional

A concepção do Governo do Piauí é que ter acesso ao documento não é apenas uma obrigação do cidadão, mas, acima de tudo, um direito fundamental



Foto: SSP-PI

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP), por meio do Instituto de Identificação Digital Félix Pacheco (IIDFP), divulgou nesta segunda-feira (10) os dados mais recentes sobre a emissão da Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O estado alcançou o marco de 1 milhão de piauienses que possuem o novo documento, consolidando o Piauí como o primeiro estado do Brasil a atingir 30% da população documentada com a CIN.

Atualmente, o Piauí conta com 137 postos de atendimento espalhados por 118 municípios, o que representa uma ampla cobertura no território estadual. A meta é que, até 2026, todos os 224 municípios piauienses tenham ao menos uma unidade de atendimento digital, garantindo que nenhum cidadão precise se deslocar grandes distâncias para obter seu documento.

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Em Teresina, existem 16 postos de atendimento distribuídos por todas as zonas da cidade, incluindo três unidades com atendimento prioritário e exclusivo: Casa da Mulher Brasileira: atendimento especializado para mulheres, com foco naquelas em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência; 2 unidades exclusivas para Pessoas com Deficiência (PCDs)

O sucesso na emissão da nova CIN é resultado da estratégia de descentralização dos serviços, como destacou o diretor do IIDFP, Marcelo Mascarenha, "A marca de 1 milhão de documentos emitidos se deve à descentralização dos serviços. Hoje, o interior do estado emite mais carteiras de identidade do que a capital. Cerca de 70% das emissões ocorrem no interior, enquanto Teresina responde por 30%."

Essa transformação na forma de atendimento já é percebida por quem utilizou o novo sistema. Evangelina Maria, moradora de Lagoa do São Francisco, a 193 km de Teresina, contou que conseguiu emitir sua nova identidade de forma rápida, "Eu fiz essa identidade nova para minha aposentadoria. O atendimento não demorou, foi muito prático."

Já Elizângela, que também é moradora de Lagoa do São Francisco, destacou a agilidade no processo, "Facilitou muito, porque antes demorava mais de 30 dias. A gente ainda precisava ir até Teresina para receber. Agora está mais rápido, fiz aqui mesmo e em menos de 10 dias já estava com o documento na mão."

O Instituto conta com 7 centrais de emissão e impressão da identidade, estrategicamente localizadas para agilizar o processo de emissão e entrega do documento. Essas unidades eliminam a necessidade de deslocamento até a capital para receber o documento, nos municípios de: Teresina, Parnaíba, Bom Jesus, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato e Oeiras.

Alguns municípios se destacam no volume de emissões, especialmente aqueles com maior densidade populacional.
Desde o início da emissão da nova CIN, em 2022, o documento já foi emitido para pessoas de todas as idades, com destaque para a faixa de 35 a 44 anos, que concentra a maior quantidade de emissões.A participação das mulheres, especialmente na faixa entre 35 e 44 anos, é expressiva. Também temos estimulado a emissão da identidade para o público infantil, uma vez que a certidão de nascimento não possui dados biométricos, o que torna a CIN um documento mais completo para as crianças." reforçou Marcelo Mascarenha. Até o momento, foram registradas aproximadamente 519.848 mil emissões para mulheres, o que representa cerca de 51,67% do total.

Em comparação, o público masculino contabiliza 482.552 emissões, correspondendo a 47,98% do total. Já a categoria "outros", que contempla identidades de gênero diversas, registrou aproximadamente 3.225 emissões, representando 0,32% do total.

O avanço da emissão da nova identidade também reflete o compromisso do governo com a inclusão digital. O documento físico é integrado à versão digital, disponível nos aplicativos Gov.br e também no app  Gov.PI, que oferece acesso a mais de 100 serviços públicos.

 "A concepção do Governo do Piauí é que ter acesso ao documento não é apenas uma obrigação do cidadão, mas, acima de tudo, um direito fundamental. A CIN abre portas para a cidadania digital, permitindo que o cidadão acesse serviços essenciais com facilidade e segurança."  concluiu Mascarenha.


Fonte: SSP-PI