Lixões - 08/09/2025 - 11:50

Mais de 20% dos lixões do Piauí já foram desativados; isso equivale a um a cada cinco

O projeto também prevê ações de educação ambiental e fortalecimento das cooperativas de catadores, com apoio do Sebrae, além da implementação da logística reversa



Foto: Semarh

O Piauí avança no combate à destinação irregular de resíduos sólidos. Já são 49 cidades que encerraram as atividades de seus lixões, o que equivale a dizer que, em cada cinco municípios piauienses, um já fechou o lixão graças ao projeto “Zero Lixões – Por um Piauí mais limpo!”.

Mais de 20% dos lixões do Piauí já foram desativados; isso equivale a um a cada cinco

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e o Ministério Público do Piauí (MP-PI), com base em um acordo de cooperação técnica firmado em 2022. O trabalho envolve desde a orientação dos gestores municipais até a fiscalização e aceleração do licenciamento de aterros sanitários.

Segundo o secretário da Semarh, Feliphe Araújo, o programa é prioridade para o Governo do Estado.
“O Lixão Zero é um passo decisivo para um futuro mais limpo e saudável. Já conseguimos fechar lixões em 49 cidades e, até 2025, nossa meta é chegar a 100. Além disso, estamos focados também no controle dos aterros, porque a destinação correta do lixo precisa ser completa, do fechamento dos lixões ao funcionamento adequado das alternativas que estão sendo instaladas”, destacou.

Já são 49 cidades que encerraram as atividades de seus lixões.

A diretora de Licenciamento da Semarh, Catharina Teixeira, reforçou que o órgão está atuando não apenas no fechamento dos lixões, mas também na fiscalização dos aterros licenciados já em operação e dos que estão em fase de implantação.

“Hoje já temos aterros em funcionamento em Água Branca, Altos, União, Francisco Santos e Buriti dos Lopes. E estão em fase de instalação os aterros de Ipiranga do Piauí, Floriano e Cristino Castro. Esse é um passo fundamental, porque garante aos municípios uma solução ambientalmente correta e dentro da lei”, explicou.

O projeto também prevê ações de educação ambiental e fortalecimento das cooperativas de catadores, com apoio do Sebrae, além da implementação da logística reversa. Já em seu terceiro ciclo no estado, essa política cobra das empresas a comprovação da destinação adequada de embalagens de papel, plástico, vidro e metal.

Com o avanço do programa, o Piauí se posiciona como exemplo de cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que prevê o fim dos lixões em todo o país, a recuperação de áreas degradadas e o fortalecimento da cadeia de reciclagem.


Fonte: Semarh