HGV passa a realizar procedimento de alta complexidade para tratamento de doenças autoimunes
A plasmaférese é uma terapia indicada para a remoção e substituição do plasma doente, sendo utilizada em especialidades como neurologia, hematologia, reumatologia, nefrologia e infectologia
O Hospital Getúlio Vargas (HGV), em Teresina, passa a ser referência na rede estadual de saúde para a realização da plasmaférese, um procedimento de alta complexidade utilizado principalmente no tratamento de doenças autoimunes. Até então, esse atendimento era realizado exclusivamente pelo Centro de Hemoterapia do Piauí (Hemopi).
A plasmaférese é uma terapia indicada para a remoção e substituição do plasma doente, sendo utilizada em especialidades como neurologia, hematologia, reumatologia, nefrologia e infectologia. Segundo o diretor do Hemopi, Rafael Alencar, o procedimento é essencial para pacientes que apresentam alterações imunológicas graves.

“A plasmaférese é uma terapia complexa, indicada para pacientes com doenças autoimunes. Ela atua retirando o plasma contaminado e substituindo por um saudável, contribuindo significativamente para o tratamento e controle dessas condições”, explica o diretor.
Com a aquisição de um equipamento específico pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o HGV passa a oferecer o procedimento com uma equipe capacitada, com segurança transfusional dos pacientes. A diretora-geral do hospital, Nirvania Carvalho, destaca a importância da nova etapa na assistência à saúde pública.

“O procedimento era realizado exclusivamente pelo Hemopi e agora passa a ser feito também no HGV, que se torna referência no Estado. Contamos com uma equipe treinada para garantir que a plasmaférese seja realizada com qualidade e segurança”, afirma a gestora.
Nirvania complementa destacando que “a mudança representa um avanço na descentralização dos serviços de alta complexidade no Piauí, ampliando o acesso da população a tratamentos especializados e fortalecendo a capacidade técnica do HGV”.
Fonte: Sesapi